O Novembro Azul também é o mês da conscientização sobre uma doença cada vez mais incidente na população brasileira e mundial: o diabetes. Atualmente, cerca de 250 milhões de pessoas no mundo convivem com a doença – mais de 12 milhões apenas no Brasil. Para trazer mais informação à população sobre as causas, prevenção e diagnóstico da doença, a Federação Internacional de Diabetes e a Organização Mundial da Saúde criaram o Dia Mundial do Diabetes, comemorado no 14 de Novembro.
O diabetes está diretamente relacionado à obesidade, por isso, sua incidência costuma ser maior em países onde o excesso de peso é mais predominante. Uma vez diagnosticada, a doença deve receber o tratamento adequado, acompanhado de mudanças no estilo de vida, a fim de prevenir complicações que podem afetar os olhos, rins, nervos, vasos sanguíneos e órgãos vitais, aumentando o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), por exemplo.
Tipos de Diabetes
O diabete pode ser classificado em três principais tipos:
Tipo 1: nesse caso, o sistema imunológico “ataca” as células pancreáticas beta, que são responsáveis pela liberação de insulina. Assim, pouca ou nenhuma quantidade desse hormônio chega ao sangue, impedindo que a glicose presente na circulação seja usada como energia para as células. Como resultado, ocorre excesso de glicose no sangue. Esse tipo de diabetes representa de 5 a 10% dos casos, sendo mais comumente diagnosticado na infância ou adolescência. Entretanto, também pode ser descoberta na idade adulta.
Tipo 2: é o mais prevalente, representando cerca de 90% dos casos de diabetes. Está diretamente ligado aos hábitos de vida, principalmente ao sobrepeso, ao sedentarismo e à alimentação inadequada. A doença surge quando o organismo não consegue aproveitar a insulina produzida, ou mesmo quando não produz a quantia suficiente para modular a glicemia no sangue. É mais comum em adultos, mas também pode ocorrer em crianças e adolescentes.
Gestacional: surge durante a gravidez, mas costuma se normalizar após o nascimento da criança. Deve ser controlada e acompanhada de perto, pois pode trazer complicações para a mãe e para o bebê, inclusive na hora do parto. Geralmente, a doença acontece quando o organismo da mulher não consegue produzir insulina extra para atender suas próprias necessidades e as da criança. Além disso, a ação dos hormônios da gravidez também pode interferir na ação da insulina.
Após o diagnóstico, as abordagens terapêuticas podem variar de acordo com a gravidade da doença, mas sempre são indicadas mudanças no estilo de vida, com um planejamento alimentar feito pelo nutricionista, atividades físicas e acompanhamento periódico com o endocrinologista, que poderá indicar medicamentos e/ou uso de insulina.
Para saber mais sobre diabetes e todos os cuidados para manter a doença controlada por meio de uma vida saudável, visite o site da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD): www.diabetes.org.br.